quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

To cansado de andar na MERDA

Uma comunidade onde o saneamento básico e o calçamento deveriam estar prontos ha mais de dois  anos
























...e advinha o que nossos políticos fizeram?

sábado, 16 de janeiro de 2016

Verdadeiro Respeito

Verdadeiro respeito
 
 
Ainda hoje é comum se observar desrespeito entre membros de religiões diferentes.
Um ditado popular até inclui religião entre os temas que não devem ser conversados ou discutidos, entre colegas ou amigos. É questão nevrálgica que pode gerar desentendimentos.
É que, quase sempre, um termina por ofender o outro por serem diferentes os conceitos a respeito de Deus, da alma, das penas e recompensas futuras.
Contudo, entre grandes líderes religiosos há muito respeito. Exatamente porque um no outro admira o compromisso integral com sua própria crença.
Recordamos que no ano de 1219, Francisco de Assis, que fora se juntar aos combatentes da Quinta Cruzada, decidiu ir à presença do sultão Al-Malik Al-Kamil.
Ele desejava converter o sobrinho de Saladino ao Cristianismo. E se isso redundasse em martírio, não se importava.
Com seu companheiro Illuminatus foi em direção ao quartel-general do sultão.
Era sabido que os cristãos podiam praticar sua fé em terras muçulmanas. Mas, se tentassem converter algum maometano, estariam sujeitos à pena capital.
Quando Francisco e o amigo se aproximaram do acampamento do sultão foram imediatamente levados à sua presença.
O governante muçulmano tinha a mesma idade de Francisco. Ele governava o Egito, a Palestina e a Síria.
Era competente em artes militares. Também completamente dedicado às tradições de sua fé e à sua disseminação.
Cinco vezes ao dia, ao ouvir o chamado para a adoração a Alá, era o primeiro a assumir a postura devida.
Francisco de Assis, pois, estava diante de um homem profundamente devoto, que também acreditava em um Deus único.
Francisco, através de um intérprete, falou ao sultão e ao seu conselho sobre a fé em Cristo e o apelo de paz em nome de Jesus, o filho de Deus.
Quando concluiu, os conselheiros presentes opinaram que os visitantes deveriam ser, de imediato, decapitados.
Entretanto, o sultão era homem que apreciava a verdadeira fé onde quer que a encontrasse e disse:
Vou contrariar esses conselhos. Jamais te condenarei à morte. Seria uma perversa recompensa para alguém que voluntariamente arriscou-se a morrer a fim de salvar minha vida diante de Deus, como acreditas.
Até onde os registros medievais, em italiano e francês, bem como as crônicas muçulmanas relatam, o fato não teve precedente na História das relações entre cristãos e muçulmanos.
Os frades ficaram no acampamento durante uma semana. E, ao despedi-los, o sultão forneceu a ambos salvo-conduto de volta ao seu acampamento.
E até mesmo a Jerusalém, pois Francisco desejava venerar os ditos lugares santos cristãos.
Deu-lhes o suficiente em provisões para a viagem de retorno e presentes preciosos. Esses, delicadamente foram recusados por Francisco, o que mais provocou a admiração de Al-Kamil.
Francisco não conseguiu converter o sultão à fé cristã mas saiu de lá com uma impressão bem diferente do seu anfitrião.
Eram dois líderes. Um liderava homens à guerra, motivados por suas convicções religiosas. O outro somente desejava que se implantasse a paz do Cristo no mundo.
Dois líderes. Conceitos divergentes. Batalhas gigantescas a vencer. Armas diferentes.
Mas um ao outro ouviu e deixou bem claras as linhas do respeito.
Pensemos nisso.
 

Redação do Momento Espírita, com base no cap. Doze – 1219 – 1220,
do livro
Francisco de Assis, o santo relutante, de Donald Spoto,
ed. Objetiva.

domingo, 13 de dezembro de 2015










































Hoje que se completa 30 dias que minha "Rainha Guerreira" Edna partiu rumo a pátria espiritual... Não estou triste não, mas com muitas saudades e entre seus guardados achei esse lindo texto:

AMIZADE

Uma passagem pelo tempo
em que partilhei contigo os risos e sorrisos,
o momento de nosso encontro.

Uma passagem pela estrada
em que andamos juntos numa caminhada,
de sonhos, desejos e esperanças,
a caminho da nossa utopia.

Uma passagem pelo coração
onde se abriram as portas da comunhão,
os projetos, compromissos e missão,
a benção de nossa realização.

Uma passagem pela vida
que nos conduz à mesa
do pão da vida e vinho da alegria,
o gesto da paz e da ternura.

Uma passagem por nós mesmos
em que se viu nos nossos olhos
o gesto de amizade e respeito
em que partilhamos o amor fraterno.

(Agane Fibra Tello)


Edna sempre vou te amar, mais uma vez obrigado por fazer parte de minha vida, ontem, hoje e sempre!

Até breve.